sexta-feira, 22 de junho de 2012

A CLASSE OPERÁRIA VAI AO PARAÍSO

Nome original: La classe operaria va in paradiso 
Produção: Itália
Ano: 1971
Idiomas: Italiano
Diretor: Elio Petri
Roteiro: Elio Petri, Ugo Pirro
Elenco: Gian Maria Volonté, Mariangela Melato, Gino Pernice, Salvo Randone, Luigi Diberti
Gênero: drama

Sinopse:
No filme "A classe operária vai ao paraíso", de Elio Petri (Itália, 1971), Lulu Massa é um operário consumido pelo capital e cujo trabalho estranhado consome sua vida. A fábrica adota sistema de quotas (metas) que intensifica a produção. Lulu é o operário-padrão da fábrica, sendo hostilizado pelos outros companheiros de chão de fábrica. Após perder um dedo na máquina, Lulu adota uma atitude critica ao modelo de exploração, confrontando a gerencia. Os operários (situação e oposição sindical) contestam as cotas. Após uma greve, Lulu é demitido. Depois de negociações, ele consegue ser readmitido na fábrica, voltando à linha de produção e reintegrando-se ao coletivo de trabalho. Por conta da mobilização operária, o sistema de cotas é revisto pela direção da fábrica. Deste modo, podemos caracterizar a estrutura lógico-explicativa da analise critica do filme de Elio Petri a partir de dois importantes eixos: primeiro, produção de mais-valia relativa (inovação técnico-organizacional do capital), desvalorização da força de trabalho como mercadoria, degradação do trabalho vivo (saúde do trabalhador) e resistência contingente e necessária do proletariado. Segundo, capital consome trabalho vivo e trabalho estranhado consome vida. Os dois eixos explicativos da estrutura narrativa do filme constituem os traços essenciais do que seria a precarização (e precariedade) do trabalho no capitalismo global.

terça-feira, 19 de junho de 2012

REBELIÃO EM DEGENHAM

Título no Brasil: Revolução em Dagenham
Título Original: Made in Dagenham
País de Origem: Reino Unido
Gênero: Comédia
Classificação etária: 16 anos
Tempo de Duração: 113 minutos
Ano de Lançamento: 2010
Site Oficial:
Estúdio/Distrib.: Sony Pictures
Direção: Nigel Cole 


Sinopse
O filme retrata a greve de 1968 nas fábricas da Ford em Dagenham, que interrompeu a produção enquanto as mulheres protestaram contra a discriminação sexual e lutavam por aumentos salariais. Segundo especialistas, foi uma ação decisiva para que o Parlamento britânico aprovasse o Projeto de Paridade Salarial, de 1970. Para Sally Hawkins, uma das protagonistas da trama, trata-se de um tributo à coragem das mulheres dispostas a correr riscos para obter a igualdade entre os sexos no ambiente de trabalho.

SOU ESCRAVA

Sou Escrava
Título: Original: I Am Slave
País de Origem: Reino Unido
Gênero: Suspense
Tempo de Duração: 82 minutos
Ano de Lançamento: 2010
Direção: Gabriel Range

Sinopse

A história conta como Malia, de 12 anos, filha do campeão de luta livre, Bah, é sequestrada em um povoado sudanês por milícias pró-governamentais árabes, vendida como escrava em Jartum e depois em Londres.